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Empreendedorismo: Vantagens e Desvantagens

- A incompetência do empreendedor (poderíamos dizer: Falta de preparo do empreendedor)
- Falta de experiência gerencial
- Lucros insuficientes; juros elevados
- Perda de mercado; mercado consumidor restrito
- Pouca competitividade; recessão econômica
- Vendas insuficientes; dificuldades de administração de estoque
- Localização inadequada
- Dívidas e cargas tributarias demasiadas; capital e ativos insuficientes
 
É necessário avaliar algumas barreiras de um novo empreendimento. Por conta disso, Chiavenato (2008, p. 21) lista alguns elementos demonstrando os pontos fundamentais de desvantagens no empreendedorismo.
 
Enumerando esses pontos, temos:
 
- Esqueça o tempo de oito horas de jornada, os fins de semana e os feriados, pelo menos no transcorrer de    
  alguns   meses ou, até mesmo, anos.
- Existe a probabilidade de o empreendedor deteriorar seu investimento de capital financeiro ($) e quem sabe o   dinheiro de outras pessoas que também contribuíram com a entrada de numerário para o desenvolvimento do
  negócio.
- Possivelmente, o empreendedor não poderá contar com um ganho regular ou nem mesmo com algum ganho
  durante o momento inicial do empreendimento, até porque se trata do início do negócio.
- O empreendedor assumirá um enorme papel de responsabilidades. Terá que tomar decisões, muitas vezes sem
  o conhecimento de seus cooperados (colaboradores), em todas as dificuldades e decisões importantes do
  negócio.
- O empreendedor terá que realizar o que gosta, isso é extremamente importante para sua realização pessoal, e
  mais o que não adora para tocar seu próprio empreendimento.
- Todo o tempo e todas as forças terão de ser aproveitadas e concentradas, devendo se concentrar nessa
  missão. Isso diminuirá a atenção disponível para a família e para os amigos.
 
Para Chiavenato (2008, p. 15), observa-se que nos novos negócios a mortalidade prematura é tão alta que por muitas vezes driblar tais fatores negativos se tornam cansativos para quem luta contra eles. Conforme o autor, os riscos na abertura do seu negócio são grandes e perigos não faltam. Assim, quem decide abrir a sua empresa, deverá ter muita cautela e jogo de cintura para enfrentar os possíveis obstáculos encontrados no caminho.
 
Outra realidade do empreendedor é que ele promove a visão com paixão entusiástica. Há, entretanto, um único senão: essa promoção da visão com tanta paixão, dura apenas pouco tempo, considerando que o forte do empreendedor não é o planejamento estratégico. O empreendedor é adaptativo por natureza. O seu planejamento é moldado às contingências do ambiente, as ações, em grande parte das vezes, são ações do tipo apaga-incêndio. DANTAS (2008, p. 10).
 
Conforme Marcondes e Bernardes (2004) antes de criar uma empresa, se faz necessário que o empresário tenha alguém que o oriente sobre o empreendimento e o alerte sobre os perigos das decisões erradas e comportamentos inadequados. Dessa forma, observa-se que o monitoramento do negócio com a ajuda de alguém que entenda sobre o mundo dos empreendimentos, é uma escolha fundamental para o sucesso do empreendimento. Existem muitas razões pelas quais muitas pessoas constituem os seus próprios negócios e assumem os riscos, se seguir cuidadosamente as instruções possivelmente conseguirá sua independência laboral e financeira. São alguns ingredientes para o empreendedor começar a pensar em seu próprio negócio: cautela, bom senso e não ter pressa. (CHIAVENATO, 2008, p. 24)
 
Ao montar seu próprio negócio o empreendedor assume a responsabilidade e os riscos pelo seu desenvolvimento e sobrevivência, e em compensação usufrui de algumas vantagens. Para Chiavenato (2008, p. 17) a lista a seguir apresenta algumas razões pelas quais as pessoas se engajam em negócios:
 
- forte desejo de ser seu próprio patrão, de ter independência e não receber ordens de outros, fundamentando-
  se apenas em seu talento pessoal. A isso se dá o nome de espírito empreendedor;
- oportunidade de trabalhar naquilo que gosta, em vez de trabalhar como subalterno apenas para ter segurança
  de um salário mensal e férias a cada ano;
- sentimento que pode desenvolver sua própria iniciativa sem o guarda-chuva do patrão;
- desejo pessoal de reconhecimento e de prestígio;
- poderoso impulso para acumular riqueza e oportunidade de ganhar mais que quando era simples empregado;
- descoberta de uma oportunidade que outros ignoram ou subestimaram;
- desafio de aplicar recursos próprios e habilidades pessoais em um ambiente desconhecido.
 
Para Bernardi (2003, p. 66) “entre muitas motivações e razões objetivas para empreender encontram-se predominantemente as seguintes”:
 
- necessidade de realização;
- implementação de idéias;
- independência;
- fuga da rotina profissional;
- maiores responsabilidades e riscos;
- prova de capacidade;
- auto-realização;
- maior ganho;
- status;
- controle da qualidade de vida.
 
CONCLUSÃO
 
Sem dúvida o empreendedor passará por momentos variados em sua jornada, apontar os riscos e os possíveis ganhos para que possa refletir o ajudará a analisar se realmente está pronto para o mercado e apto para desafiar seus limites ou desenvolver esta atividade que hoje é fundamental para economia mundial.
 
REFERÊNCIAS
 
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Editora Saraiva, 2008.
 
DANTAS, Edmundo Brandão. Empreendedorismo e Intra-Empreendedorismo: é preciso aprender a voar com os pés no chão, 2008.
 
MARCONDES, Reynaldo C.; BERNARDES, Ciro. Criando empresas para o sucesso: empreendedorismo na prática. São Paulo: Editora Saraiva, 2004
A maioria dos empreendedores abre o seu negócio sem o devido planejamento, e, infelizmente acabam fechando as suas portas nos três primeiros anos de existência. Chiavenato (2008, p. 15) descreve os principais fatores e causas mais comuns para o fracasso dos novos negócios, sendo estes:
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